Caso Kiss

Bombeiros foram dispensados de depor porque são réus em outros processos na Justiça

Lizie Antonello

Apenas uma das cinco testemunhas indicadas pela defesa de Elissandro Spohr, o Kiko, prestou depoimento na manhã desta quinta-feira no processo criminal sobre o incêndio na boate Kiss. Kiko é ex-sócio da casa noturna e réu no processo por homicídio e tentativa de homicídio com dolo eventual (que assume o risco de matar).

Os dois oficiais bombeiros que prestariam depoimento foram dispensados pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada porque são réus em outros processos. O tenente-coronel da reserva, Daniel da Silva Adriano, que assinou o primeiro alvará de prevenção contra incêndio da boate, é acusado em processo na Justiça Militar por inserir declaração falsa com fim de alterar a verdade em documento público.

O major Gerson da Rosa Pereira é réu em processo criminal por fraude processual, por incluir documentos que originalmente não estavam no PPCI da Kiss.

Na lista de testemunhas estavam ainda, Marcelo Guidolin, dono do Muzeo Pub, e Sandro Cardoso, funcionário da Vidraçaria Reflexos. Porém, Guidolin não foi localizado pela justiça para ser intimado. Já, Cardoso alegou, em documento entregue ao juiz, não ter condições de depor como testemunha de Kiko, pois duas filhas suas, uma biológica e outra adotiva, foram vítimas do incêndio e ele move ação trabalhista contra a boate.

A única testemunha a prestar depoimento foi Valmir Santini, da empresa Esquadrias Santini. Ele disse que foi responsável pela fabricação e colocação das grades e guarda-corpos na boate, em 2011. Disse ainda que as estruturas foram instaladas a mando de Kiko e que não havia projeto para a instalação.

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